Dicionário, uma ferramenta muito usada nas escolas. Qualquer um pode ter um, pode não, deve. Confira:
A palavra dicionário vem do latim: “dici”, dicere (língua latina: dizer) daí dictione(m): ação de dizer + ário: sufixo de lugar.
Os dicionários existem desde os tempos antigos. Os gregos e romanos já recorriam a eles para solucionar dúvidas e esclarecer termos e conceitos. Esses primeiros dicionários não eram organizados alfabeticamente. Apenas reuniam definições de conteúdos lingüísticos ou literários.
Desde a invenção da imprensa, procuraram-se sistematizar as línguas, quando os estudiosos precursores catalogaram as origens das línguas européias, chegando ao indo-europeu, matriz de toda a cultura ocidental. Em 1786 Sir William Jones, marca o início do reconhecimento oficial do indo-europeu como uma família lingüística.
O primeiro dicionário organizado alfabeticamente surgiu dos trabalhos de dois grandes estudiosos franceses: Denis Diderot Filósofo e hábil escritor e o matemático e o filósofo Jean le Rond d’Alembert, que organizou uma enciclopédia (Encyclopédie, 1751-1772) que pretendia reunir todo o conhecimento científico e filosófico da época, e que fosse o veículo das novas idéias contra as forças reacionárias da igreja e do estado, e que destacasse os princípios essenciais das artes e das ciências.
Esta grande obra, compreendendo 28 volumes, 71.818 artigos, e 2.885 ilustrações foi editada por Jean le Rond d'Alembert e Denis Diderot. D'Alembert deixou o projeto antes do seu término, sendo os últimos volumes obra de Diderot. Muitas figuras notáveis do Iluminismo francês contribuíram para a obra, incluindo Voltaire, Rousseau, e Montesquieu.
Os escritores da enciclopédia viram-na como a destruição das superstições e o acesso ao conhecimento humano, mas isto criou problemas, censuras e perseguições da Igreja. Porém o trabalho continuou e cada volume posterior foi entregue clandestinamente aos subscritores.
Foram publicados 17 volumes de texto e 11 de pranchas de ilustração (1751-1772) que se tornou um grande êxito literário e onde Denis Diderot foi redator e, sobretudo, diretor e supervisor dessa grande iniciativa como "enciclopedistas".
Cita-se entre os pesquisadores de língua portuguesa, a partir do séc.18: Raphael Bluteau com o Vocabulário Português, lançado entre 1712 e 1728, é considerado a primeira tentativa bem-sucedida de edição de um dicionário da língua portuguesa. Entre os pioneiros destaca-se, porém, o Dicionário da Língua Portuguesa, de Antônio Moraes Silva. Publicado em Lisboa, em 1789, é reconhecido como o melhor e o mais completo dicionário da língua. A segunda edição desse Dicionário, enriquecida e publicada em 1813, é considerada a produção definitiva de Moraes Silva.
Entre os dicionaristas de produção mais recente sobressaem: Francisco Júlio de Caldas Aulete (Lisboa, 1826 — Lisboa, 23 de Maio de 1878) foi um professor, lexicógrafo e político português, autor de diversos livros didático e iniciador do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa; Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1851-1925), que escreveu Lições de Filologia Portuguesa; José Rodrigues Leite e Oiticica (Oliveira, pt, 22 de julho de 1882 - Rio de Janeiro, 30 de junho de 1957), autor de Estudos de Fonologia. Na segunda metade do século XX,Antenor Nascentes (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1886 — 6 de setembro de 1972); Antônio Houaiss (Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de março de 1999); Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1910-1989), além de Souza da Silveira (Rio de Janeiro, 1 de maio de 1883 — Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1967).como "enciclopedistas"
Os dicionários existem desde os tempos antigos. Os gregos e romanos já recorriam a eles para solucionar dúvidas e esclarecer termos e conceitos. Esses primeiros dicionários não eram organizados alfabeticamente. Apenas reuniam definições de conteúdos lingüísticos ou literários.
Desde a invenção da imprensa, procuraram-se sistematizar as línguas, quando os estudiosos precursores catalogaram as origens das línguas européias, chegando ao indo-europeu, matriz de toda a cultura ocidental. Em 1786 Sir William Jones, marca o início do reconhecimento oficial do indo-europeu como uma família lingüística.
O primeiro dicionário organizado alfabeticamente surgiu dos trabalhos de dois grandes estudiosos franceses: Denis Diderot Filósofo e hábil escritor e o matemático e o filósofo Jean le Rond d’Alembert, que organizou uma enciclopédia (Encyclopédie, 1751-1772) que pretendia reunir todo o conhecimento científico e filosófico da época, e que fosse o veículo das novas idéias contra as forças reacionárias da igreja e do estado, e que destacasse os princípios essenciais das artes e das ciências.
Esta grande obra, compreendendo 28 volumes, 71.818 artigos, e 2.885 ilustrações foi editada por Jean le Rond d'Alembert e Denis Diderot. D'Alembert deixou o projeto antes do seu término, sendo os últimos volumes obra de Diderot. Muitas figuras notáveis do Iluminismo francês contribuíram para a obra, incluindo Voltaire, Rousseau, e Montesquieu.
Os escritores da enciclopédia viram-na como a destruição das superstições e o acesso ao conhecimento humano, mas isto criou problemas, censuras e perseguições da Igreja. Porém o trabalho continuou e cada volume posterior foi entregue clandestinamente aos subscritores.
Foram publicados 17 volumes de texto e 11 de pranchas de ilustração (1751-1772) que se tornou um grande êxito literário e onde Denis Diderot foi redator e, sobretudo, diretor e supervisor dessa grande iniciativa como "enciclopedistas".
Cita-se entre os pesquisadores de língua portuguesa, a partir do séc.18: Raphael Bluteau com o Vocabulário Português, lançado entre 1712 e 1728, é considerado a primeira tentativa bem-sucedida de edição de um dicionário da língua portuguesa. Entre os pioneiros destaca-se, porém, o Dicionário da Língua Portuguesa, de Antônio Moraes Silva. Publicado em Lisboa, em 1789, é reconhecido como o melhor e o mais completo dicionário da língua. A segunda edição desse Dicionário, enriquecida e publicada em 1813, é considerada a produção definitiva de Moraes Silva.
Entre os dicionaristas de produção mais recente sobressaem: Francisco Júlio de Caldas Aulete (Lisboa, 1826 — Lisboa, 23 de Maio de 1878) foi um professor, lexicógrafo e político português, autor de diversos livros didático e iniciador do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa; Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1851-1925), que escreveu Lições de Filologia Portuguesa; José Rodrigues Leite e Oiticica (Oliveira, pt, 22 de julho de 1882 - Rio de Janeiro, 30 de junho de 1957), autor de Estudos de Fonologia. Na segunda metade do século XX,Antenor Nascentes (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1886 — 6 de setembro de 1972); Antônio Houaiss (Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de março de 1999); Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1910-1989), além de Souza da Silveira (Rio de Janeiro, 1 de maio de 1883 — Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1967).como "enciclopedistas"
Eu queria saber quem inventou o dicionário!!!!
ResponderExcluirnao sei eu tbm quero saber
Excluirem que ano inventaram o dicionário?
ResponderExcluir1751 por 2 homens burros ler
ResponderExcluirConforme o texto, o inventor do dicionário foi Denis Diderot em 1951!!!!
ResponderExcluirVim aqui pra ver sobre o dicionário, não sobre a enciclopédia
ResponderExcluirNa verdade, o texto fala sobre o dicionario, não sobre a enciclopédia...
Excluirheeeeeee 2017
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